sexta-feira, 24 de setembro de 2010

CAPSULITE ADESIVA TAMBÉM SE TRATA COM PILATES

Comum em mulheres na faixa etária dos 40 a 70 anos de idade, a Capsulite adesiva (CA) consiste em uma inflamação e contratura dos tecidos moles seguido de rigidez dolorosa essencialmente na cápsula articular glenóide de forma progressiva, conduzindo a uma limitação ou perda dos movimentos na articulação glenoumeral (em todas as direções). A cápsula se encontra espessa, inflexível e friável, com aumento de fibrose e infiltração perivascular. Embora a causa seja desconhecida, a patologia pode surgir após alguma lesão na região do ombro, quadros de sinuvite inflamatória do ombro, ruptura de tendão, processos degenerativos da coluna cervical, bursite, síndrome do impingimento subacromial, artrite acromioclavicular ou por trauma na região. Ainda, há fatores associados que desenvolvem uma propensão à CA, como tiroidopatias, doenças cardíacas, auto-imunes, neurológicas, psiquiátricas, diabetes. 
A evolução clínica se dá em três fases:

I - Fase dolorosa: Início da dor de forma gradual, mal localizado no ombro.
II - Fase da Rigidez: A dor é contínua, mas leve, com maior intensidade nos movimentos bruscos. Há restrição da mobilidade, como dificuldade de abdução do membro superior, com elevação máxima de 90°. 
III - Fase de descongelamento: Retorno gradual da mobilidade ao longo de meses. É possível que determinada restrição de movimento persista, porém, sem grandes incômodos.  

É importante estar atento ao fato de que na fase inicial da CA, a mobilidade se encontra preservada. Assim, facilitando à confusão com o diagnóstico de tendinite do supra-espinal. Uma grande evidência da capsulite adesiva é o aumento da dor resultante de exercícios que envolvem o estiramento capsular, além de restrição de rotações externa e interna.
Existem várias alternativas para o tratamento, depende do estágio em que a doença se encontra e da decisão do médico. Pode ser medicamentoso, através de sessões de fisioterapia, utilização de infiltrações de anestésico, interveção cirúrgica (em casos extremos) ou a combinação destes.
Na maioria das vezes, a fisioterapia é recomendada. Um bom programa de fisioterapia é aplicado de acordo com o estágio da CA e com os aspectos clínicos, a fim de cessar as dores e recuperar as funções e movimentos do ombro. Inicialmente as condutas são para uma elevação do fluxo sanguíneo no local e distensibilidade dos tecidos, para o alivio do edema e dor. Somente então os exercícios de mobilização passivos e ativos são aplicados. Conforme a amplitude de movimento for aumentado, será possível dar início ao fortalecimento muscular.

Neste momento, o Pilates intervém de forma eficiente para a manutenção da fisioterapia convencional, bem como o fortalecimento muscular necessário. Após uma avalição do quadro, o instrutor do método prescreverá exercícios que dão continuidade ao estímulo das mobilizações glenoumeral, esternoclavicular, acromio clavicular e escapulocostal, focando a separação, rolamento, deslizamento e giro das articulações. Sendo o Pilates um método que constrói o equilíbrio muscular, o aluno/paciente também executará exercícios de alongamento, a fim de aumentar o comprimento dos tecidos moles encurtados na patologia, auxiliando a amplitude dos movimentos; além de exercícios de fortalecimento muscular, uma vez que a amplitude da articulação glenoumeral esteja restaurada. Através do Pilates, a função do manguito rotador e deltóide também se beneficia com a coordenação e propriocepção. Desta forma, é possível recuperar a função da região acometida, criando caminhos à qualidade de vida.  

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

FIQUE ATENTA COM A ENDOMETRIOSE


Ter cólicas menstruais é normal para boa parte das mulheres. Mas, quando as dores são muito fortes, pode ser um sinal de endometriose. Trata-se do tecido que recobre a camada interna do útero - endometrio - cresce fora do útero, podendo acometer os ovários, trompas, bexiga, intestino e outras áreas.O endometrio existe para que a mulher possa engravidar. Ele cresce todo mês durante o ciclo menstrual, com o objetivo de receber uma gravidez. Caso ela não aconteça, ele descama e é eliminado. É uma doença que pode ocorrer em qualquer momento da fase fértil - 15 aos 45 anos.
A doença começa na adolescência. Segundo estimativas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 70% das adolescentes com dores crônicas causadas pela menstruação e que não respondem a tratamentos medicamentosos podem estar com endometriose.
O despreparo das meninas e do médico pode fazer com que o diagnóstico ocorra tardiamente.Assim, muitas mulheres descobrem a doença na fase adulta, quando tentam engravidar e não conseguem. Por isso é de fundamental importância que as adolescentes tenham o hábito de se consultar rotineiramente com sua ginecologista, mesmo que ainda seja virgem.   
A teoria mais comum e aceita para explicar as causas da endometriose é a da menstruação retrógrada, em que o fluxo sobre pelas trompas e grudam em outros lugares da cavidade abdominal.Porém essa teoria não explica tudo, existe outras teorias acerca da endometriose. Como a menstruação retrógrada está presente em mulheres com ou sem endometriose, é provável que este fator esteja associado a fatores genéticos e imunológicos, por exemplo.   
Das mulheres que apresentam sintomas, o mais comum é a dor na região pélvica. Pode haver também dor nas relações sexuais, cólicas menstruais intensas, sangramento menstrual pelos diversos focos de endometriose (fezes, urina, tosse com sangue etc.), infertilidade e cistos de ovário. 
A endometriose é identificada quando se nota que as células do endométrio estão fora da cavidade uterina. O diagnóstico é feito com base nos sintomas da paciente. Alguns exames podem ser solicitados, como ultra-som pélvico, ressonância magnética e videolaparoscopia (para biópsia). Não havendo sintomas, o problema pode ser descoberto aleatoriamente, durante uma visitas de rotina à ginecologista ou mediante a realização de exames para identificar outros problemas.  
O tratamento depende do grau da doença e dos órgãos acometidos, mas se baseia no bloqueio da menstruação. Isso é feito por meio de medicação (anticoncepcional). Assim, a mulher não correrá mais o risco de ter a menstruação retrógrada, e com isso voltar a desenvolver a endometriose. Mas, é importante dizer que o acompanhamento da paciente será sempre individualizado. A ginecologista deverá pedir exames complementares e realizar outras ações, por exemplo, se a mulher tiver um cisto, ele terá de ser retirado. O tratamento pode envolver ainda a retirada completa do útero, juntamente com os ovários. Só realizado, entretanto, quando o tratamento clínico ou cirúrgico conservador (retirada apenas das aderências) é falho. A melhor maneira de bloquear a menstruação é engravidar, pois durante toda a gestação, a mulher não menstrua, e isso é um ótimo tratamento pra tal. Após a gravidez, a doença é, normalmente, controlada. 


Praticar exercícios físicos e manter a alimentação e hábitos saudáveis são sempre recomendáveis para se evitar a endometriose e outros problemas que comprometem a qualidade de vida da mulher.  
Dra. Barbara Murayama - Ginecologista

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

DIA MUNDIAL SEM CARRO

O objetivo principal do DIA MUNDIA SEM CARRO + SEMANA DA MOBILIDADE é estimular a reflexão sobre o uso excessivo do automóvel como meio de locomoção e os impactos gerados para as pessoas e a cidade. Além disso, é propor às pessoas que dirigem todos os dias que percebam a dependência que criaram em relação ao carro ou moto. A idéia é estimular que essas pessoas experimentem, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover  - a pé, de ônibus, de metrô, de bonde, de trêm, de bicicleta - e vivenciar de perto a cidade onde vive.
Leia mais em http://diamundialsemcarro.org/

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

PARABÉNS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA!





Continuemos a lutar, cada vez mais, pela divulgação e conscientização da importância do profissional de educação física. Além do respeito e reconhecimento com muito esforço, estudo, trabalho, profissionalismo, ética e humildade.
Aos profissionais de Educação Física, um forte abraço do Time FLEXUS PILATES.