quinta-feira, 8 de outubro de 2009

INFLUÊNCIA DO PILATES NO PADRÃO DE SONO DE IDOSOS

Cochilar um pouco não é sinal de problema de saúde para um idoso, mas se essas sonecas passarem do limite, isso pode ser um indício de que algo não vai bem com seu estado físico ou psicológico. Durante muito tempo, achou-se que a fragmentação do sono de um idoso, ou seja, o "sono picado", era causada pela degeneração das estruturas do cérebro responsáveis pelo controle dos ritmos biológicos, os assim chamados "relógios biológicos". No entanto, a pesquisa da enfermeira da Unicamp Filomena Ceolim, orientada pelo professor Luiz Menna-Barreto, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, sobre os padrões de sono de idosos saudáveis e ativos, sugere interpretação alternativa.
Em sua tese de doutoramento, Filomena Ceolim estudou idosos sadios do Grupo da Terceira Idade do Sesc de Campinas, medindo as ocorrências de sono dia após dia por meio do actígrafo, um aparelho de pulso que registra a atividade motora permitindo inferir as ocorrências de sono. "Nossa dúvida era se esse padrão mais fragmentado era uma característica intrínseca ao avanço da idade ou se estaria associado a algum estado de sofrimento", afirma Menna-Barreto. "Uma das hipóteses a ser verificada era que, se a fragmentação do sono era uma decorrência normal do envelhecimento, então, quanto mais idoso, maior deveria ser a fragmentação". Ele afirma que mais de dois episódios por dia podem ser chamados de "sono fragmentado", independente da duração.
No entanto, o que o grupo pôde constatar foi que a fragmentação do sono não é uma característica intríseca dos idosos, estando provavelmente relacionada a efeitos secundários de doenças características da terceira idade e/ou ao abandono social e falta de motivação em geral. "Dores em geral interferem no sono, superficializando-o ou mesmo inibindo-o. Distúrbios respiratórios são causas freqüentes de problemas no sono", explica. "Em deprimidos freqüentemente são encontradas alterações na arquitetura do sono, ou seja, na sequência de fases mais superficiais e profundas em uma noite de sono".
Quanto ao hábito da sesta, Menna-Barreto afirma que não é sinal de desorganização temporal e que não pode ser considerada sono fragmentado. "O que parece ser normal é uma tendência ao sono no início da tarde. Algumas pessoas dormem regularmente a sesta após o almoço, outras não", diz. Na pesquisa, tanto os idosos que cochilavam quanto os que não cochilavam tinham uma vida bastante satisfatória. "Nossos resultados mostram idosos que dormem a sesta e outros que não dormem, até onde sabemos sem relação com a idade mais ou menos avançada", afirma o pesquisador. Alguns podem não sentir necessidade de fazer uma sesta quando jovens, mas podem passar a fazê-la quando não têm mais compromissos.
"No entanto, quando um idoso começa a fragmentar demais o sono ele deve, antes de mais nada, avaliar se isso não é conseqüência de algum estado de sofrimento", alerta Menna-Barreto. "Mas tanto quanto a dor física, a dor da alma também tem efeitos negativos sobre o sono, já que a falta de motivação que acompanha os quadros depressivos pode comprometer a sincronicidade dos relógios biológicos com os ciclos ambientais"
Para o idoso que sofre de sono fragmentado, o pesquisador afirma que já há tratamentos em teste, como mudanças de hábito e exercícios. Recentemente passou-se a utilizar também banhos de luz e uso de hormônios (melatonina, que sinaliza a ocorrência da noite e do dia). "Não há consenso científico sobre esses procedimentos, embora seja geralmente aceito que medidas que promovam regularidade de hábitos sejam acompanhadas de melhorias na qualidade do sono", assegura Menna-Barreto.
Fonte: Grupo multidisciplinar de desenvolvimento e ritmos biologicos

Porém, estudos do Instituto do Sono de São Paulo, afirmam que exercícios no final da tarde pode ajudar na qualidade do sono. O PILATES, por ser um método que equilibra e harmoniza os sistemas corporais, apresenta um grande auxílio no sono.
O FLEXUS PILATES, além de oferecer segurança, tranqüilidade e acolhimento também ao público fisicamente mais frágil, visa sempre a saúde e bem-estar acima de tudo, focando variáveis como o fortalecimento dos ossos e da musculatura, alongamento e o refinamento do controle motor, otimizando o sistema de equilíbrio do corpo, minimizando a incidência de quedas. Quanto mais cedo for praticado, maior será a capacidade de contribuição do método.

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