As articulações da pelve incluem a lombossacra, a sacroccígica, as sacroilíacas e a sínfise púbica.
Articulações Lombossacras
É constituída pelo corpo da L5 e o sacro. Semelhante às articulações intervertebrais, inclui um disco intervertebral, articulaçoes dos processos articulares e ligamentos acessórios.
Articulações Sacrococcígeas
Consiste em um disco intervertebral entre o sacro e o cóccix reforçado pelos ligamentos sacrococcígeos dorsal, ventral e lateral. Articulação esta, muitas vezes parcial ou completamente sinostosada.
Sínfise Púbica
Articulação cartilagenosa que unem os ossos púbicos no plano medial. A face sinfisária do corpo de cada púbis é revestida por uma fina camada de cartilagem hielina, a qual está unida àquela do lado oposto por uma espêssa fibrocartilagem denominado disco púbico. Nas meninas, após menarca, é frequente a presença de uma fenda sagital neste disco, sem forro sinovial.
O Ligamento Púbico Superior são fibras que passam transversalmente na parte superior sa articulação. O ligamento arqueado do púbis reforça a articulação embaixo, enquanto que na frente, são reforçados pelas extensões do tendão de inserção do reto do abdome e da aponeurose do oblíquo externo.
Articulações Sacróilíacas
Articulações sinoviais formadas pela união das superfícies auriculares do sacro e do ílio de cada lado. Tais superfícies podem ser lisas e planas, mas geralmente são encurvadas, e podem inclusive apresentar elevações e depressões que se adaptam às irregulariedades correspondentes da superfície oposta, concedendo maior estabilidade à articulação.
A cartilagem hialina reveste a face articular do sacro, mas colunas de fibrocartilagem, separando ilhas de cartilagem hialina, são encontrados no revestimento das face auricular do ílio. Após a terceira década as superfícies se tornam ásperas, rugsoas e desgastadas.
Uma cápsula articular, envolta por uma membrana sinovial, une o ílio e o sacro na periferia das superfícies auriculares.
Os ligamentos sacroespinhais e sacrotuberais estão associados com as articulações da pelve, enquanto que os ligamentos iliolombares mantém uma conexão entre a coluna vertebral e a pelve.
Ligamentos Sacrilíacos Interósseos
Considerados os mais fortes desta articulação, se dividem em superior e inferior. Estão atrás das faces auriculares e fixados Às tuberosidades sacra e ilíaca.
Ligamentos Sacrilíacos Ventrais
Fitas finas que unem a asa e a face pélvica do sacro à parte adjacente do ílio. A substituição de partes ou de todos esses ligamentos por osso, muitas vezes se dá após a quinta década, principalmente nos homens.
Ligamentos Sacrilíacos Dorsais
Fixados à tuberosidade e a espinha póstero-inferior do ílio. Então se espalham para para se fixar na crista sacra intermédia e à áreas do sacro a ela adjacentes.
Ligamentos Sacrotuberais
Se fixa às espinhas ilíacas posteriores, na parte lateral inferior da face dorsal do sacro, à borda lateral da parte superior do cóccix. Dessa larga área de fixação as fibras se convergem e se inserem na borda medial do tubérculo isquiático.
Ligamentos Sacroespinhais
Situado na frente do ligamento sacrotuberal, tem forma triangular. Sua base está fixada à borda lateral da parte inferior do sacro e da parte superior do cóccix. O ápice se fixa na espinha isquiática.